quinta-feira, 25 de setembro de 2008

em paz


uma tremenda confusão.. isso sim é definição dos dias.
entre a cruz e espada, nossa rotina.
já pensei em desistir, sair correndo e gritando
em mudar de rua, cidade, nome.
já troquei meus hábitos e meu caminhar.
tentei até me reinventar.
em vão, não. uma questão de sobrevivência.
e é só isso que eu farei até o dia em que em paz,
repousar finalmente o meu amor junto ao seu.
não há nada a ser feito. nem desfeito.
essa é atual disposição das peças desse xadrez.
as músicas, as frase, os pontos de vista..
tudo isso é só reflexo da cumplicidade de nossas almas.
que serenas hoje,
se adaptam as adversidades que nos mantém distantes.
DIVERSIDADE.
de justificativas, de o quês, de talvez
reais e irrisórios motivos pelos quais
nos respeitamos e amamos muito e mais a cada instante.
e quando estivérmos bem cançados, ainda haverá amor pra recomeçar.

no cantinho do silêncio dos dias..
só para não chover.
pois por você 'posso esperar uma eternidade, uma tarde inteira'

segunda-feira, 18 de agosto de 2008


não tenho medo de outra desilusão.
amo sem medo.
conheço o gosto raro de se passar uma noite em claro,
mesmo certa, as vezes peço perdão.
faço de meu divã o bar, não abro mão do popular.

não tenho vergonha nem juízo,
não peço conselhos nem faço pedidos.
chego, mostro e explico.

não amo com vergonha nem juízo.
choro com baladas, sou pirada.
encontro no outro meu paraíso.
sou limpa. sou linda. desvairada.
e o meu jeito um pouco louco, faz de mim uma espécie em extição.
[tehúli resende]
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conviver com as pessoas serve fundamentalmente pra nos mostrar que os dramas e pesares não resumem-se a nossa existência.
gastar sapatos, livrar-se de pesos, trocar experiências.
isso é viver.
é compartilhar com outro uma emoçao que fôra ou será sua.
ombros espaçosos, olhos e ouvidos atentos.

e o seu limite começa aonde o do outro termina.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Agora, você vai EMBORA!


Agora, você vai embora e vai levar consigo todo o gostar que habitava em mim.
Agora: VOCÊ VAI EMBORA!
Vai sair daki e vai levar contigo todas as noites que por você, eu não durmi.
Vá embora! Deixe aí com vc tds as musicas que outrora ouvimos, os planos q outrora fizemos
[se é q de algum deles vc participou realmente], os sonhos q juntos acordamos e as alegrias que felizes sonhamos.
METE O PÉ! Nada aki cabe mais a você. Nos meus braços jah não cabe méis toda a sua falta de respeito e covardia. Nos meus dias, não tenho mais tempo para os seus desmantelos. Na minha vida, não preciso de alguém tão egoísta e mesquinho como você.
Leve tudo! Músicas, roupas, pessoas, lugares.
DEVOLVA-ME minhas palavras, meu jeito, minhas caras. Jah q és de tamanha preciosidade, invente novas expressões p/ vc. Não faça uso do que não lhe pertence mais.
FODA-SE você, e tds os seus problemas medíocres, jah não me importo mais em como estão os seus dias.. se chuvosos ou ensolarados, se coloridos ou cinzas, se límpidos ou embaçados. Só quero a certeza de q a minha vida, vc não borra nunca mais!

Não preciso de quem me arruína em pedaços.
E só uma lembrança: amor igual ao meu, vc nunca mais terá.

Enquanto eu, por sorte acredito, ainda nem encontrei o meu.

terça-feira, 8 de julho de 2008


Raios e trovões, relâmpagos e o encolhido no canto da parede como se ainda preservasse o seu espaço, mesmo sabendo que você não iria chegar.
Eu, que ainda tive a presunção de afirmar que não chovia mais. Desabei, em prantos de chuva grossa, barulhenta; em mágoas, rasguei o céu com lampejos de nossa história toda, torta.
Em introspecção, fiz dos trovões minha voz, abafada e fria, foi quase se estivesse a assistir-me. Minhas opções, meus desejos, minhas prioridades, minhas falhas.. Minhas inúmeras falhas.
Acho que pela primeira vez consegui juntar os retalhos que compõem a colcha da nossa 'relação' e como em um filme pensei em todas as coisas que nos fizeram chegar até aqui.
Lembrei-me de toda a graça e vontade que adocicavam cada um dos nossos encontros, em como era engraçado o contar das horas pra se ver. Não precisávamos de mais nada..
Satisfazíamos-nos principalmente na intensidade daquilo que ainda nem sabíamos o que era.
Bons tempos.. De risadas, de todos os finais de semana [tendo contado cada dia separado], de pegar no trabalho de surpresa, de olhar, aprender, de gastaaaaar, de desejar, de construir alicerces.
De muito carinho, conversa, monólogos e com o passar do tempo, diálogos imprescindíveis ao caminhar.
De brigas também, que sempre terminavam em risadas porque se acreditava que tudo não era nada, além do que se acreditava o melhor a ser compartilhado, ensinado ou só debatido.
Ótimos meses esses.. Éramos acima de tudo felizes. AS PESSOAS MAIS FELIZES DO MUNDO.
O tempo foi passando os sentimentos se aprofundando, foram sendo descobertos, além de um profundo carinho e a amizade [pelo menos de minha parte, irrevogavelmente], um amor.
Um amor lindo, repleto de poesia e flor catada por cima de um muro, de não achar as palavras na hora do encontro por saber q nenhuma delas expressaria, com precisão, tamanha a alegria que habitava em nosso corações. De telefonema de madrugada só pra dormir junto depois daquela noitada, sem peso, sem briga, com toda a verdade do mundo. De desejar tão profundamente ao ponto de duvidar de seus próprios extintos.
Tempos difíceis. Confrontos homéricos internos e entre nós.
Época de muita troca, de muita descoberta, de muita luta contra ao que vinha de fora,
Lutas ainda com as feridas que existiam dentro e você teimava em não deixar cicatrizar, muito mais difíceis, eram as lutas com os fantasmas que arrastavam correntes e te arrastavam a descrença da maior dádiva da existência humana: O AMOR.
Quase desistimos.
Conseguimos, com toda a sua coragem e força, com toda a fé que tínhamos no nosso querer bem, toda a nossa dedicação, vencer muitos desses fantasmas, graças as suas conquistas você se tornou uma pessoa mais leve, mais centrada, sensata.
Passou a se olhar e olhar o outro com mais cuidado, aprendeu diversas coisas sobre você e a vida.
Eu descobri a razão da minha vida. Descobri um sentimento que até hoje não consigo descrever com palavras.
Descobri o motivo pelo qual minha mãe não deixou o marido dela, quando eu o acusei de uma barbárie.
Descobri de onde o mais pai tirou força pra deixar de usar droga e tentar reconstruir uma vida devastada pelas inúmeras catástrofes que ele fez da vida dele.
Percebi que na vida, quando se caminha junto divide-se coisas, faz-se do caminhar uma jornada agradável.
Todos esse acontecimentos romperam num encontro que talvez eu pudesse ter deixado influenciar menos a nossa história.
Encontrei em mim uma Tehúli que nem eu conhecia uma mulher dedicada, plácida, forte, determinada. Uma Tehúli com princípios e até algum dom pra educar uma criança.
Pude ser a filha que não me deixaram, a mãe que eu não tive, a amiga que sempre me faltou, mas principalmente fui sorvida por um amor que eu nunca havia visto igual.
Ao passo que me confrontava com meus maiores e mais antigos medos e fantasmas, provavelmente isso interferiu na forma e na sede com que me agarrei aos nosso passos.
Buscava incansavelmente a forma de te convencer que o fato de termos nos encontrado - você no meu amor e eu no seu amor -, era muito mais que acaso. ERA SORTE.
E me apeguei a essa missão. Não pude ao longo de todo esse tempo, simplesmente abandonar a chance que a vida estava me dando de ser feliz.
Acreditei com todas as minhas forças que um dia, o meu amor lhe seria suficiente, usei de todo o meu argumento pra te mostrar que quando se ama não é preciso entender o que se passa lá fora, pois tudo passa a acontecer dentro de nós. Procurei de todas as formas aceitar o seu jeito, principalmente por saber exatamente como é que possivelmente as coisas funcionam aí dentro dessa cabecinha.
(...)Talvez não seja uma dificuldade sua em não aceitar que nos amemos, mas minha em aceitar que as pessoas não vêem as coisas da mesma forma que eu. Mas eu juro, pela minha vida, como eu acreditei que ia dar certo. E de certa forma, eu acredito que deu. Hoje te vejo melhor, mais você, do que quando lhe conheci.. Saber que hoje, talvez você se permita refletir antes de tomar algumas atitudes, já me deixa bastante satisfeita. Mas pode ser também que não, talvez você não quisesse saber de nada, nem ver nada, nem entender nada.
E é por meio destas alíneas que eu venho me desculpar [caso seja este o caso].
Desculpar-me por tudo o que fiz [e que pode ter sido errado], mas foi acreditando que estava fazendo o certo.
Me desculpar pelas vezes que falei demais, e pelas que falei de menos também; por todas as horas que te roubei pensando ou falando de nós, se não tiverem sido de bom grado; pelo que deixei no ar e não gritei de bravos pulmões; pelas vezes que assisti você cometendo os mesmos erros e me calei, com medo do que iria gerar; pelas vezes que entre você e você mesma eu me meti, pra alguma coisa mudar; por não me satisfazer com o que me foi dado; por ter lhe ensinado a ser o seu melhor e por só aceitar o melhor de quem quer que seja; por ter pulado o muro, comprado os pit, cortado a cerca.. Por ter plantado você no meu jardim.
Se não dividi, foi porque não me senti segura.
Se não contei, foi por julgar desnecessário.
Se me doei, foi por acreditar que juntos, multiplicaríamos.
Se pedi, foi por não encontrar outra saída.
Se chorei, foi porque doeu de mais.
Se falei, foi por achar que fazia sentido.
Se me calei, foi porque nem palavras expressariam.
Se sorri, foi lá do fundo da barriga.
Se esperei, foi por acreditar no amanhã.
Se me desesperei, foi por não saber não ter.
Se olhei, foi descobrir.
Se ouvi, foi pra aprender.
Se senti, foi por intensidade.
Se acreditei, foi porque profundamente eu amei.

Até quando você agiu das formas mais confusas ou covardes, dependendo do ponto de vista, eu ainda me preocupei em como será que você estaria.
Hoje, talvez você esteja nos braços de um alguém livrando-se de alguns pesos e recebendo novas malas.
Talvez você esteja encolhidinha com o coração na mão, como o meu.
Talvez você não esteja nem aí, nem aqui. Mas pelo agir, aparentemente, não te importas.

Um último pedido: espero que estas, não se tornem apenas subliminaridades.
-após uma noite de muita chuva.
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eu não mereço um beijo partido.
cansada de matar esse tempo.

'Sabe, eu não faço fé nessa minha loucura e digo:
Eu não gosto de quem me arruina em pedaços.
E Deus é quem sabe de ti e eu não mereço um beijo partido.
Hoje não passa de um dia perdido no tempo e fico longe de tudo o que
se não se fala mais nisso, eu sei eu serei pra você o que não me importa
saber.
Hoje não passa de um vaso quebrado no peito e grito:
Olha o beijo partido.
Onde estará a rainha que a lucidez escondeu?
Hoje não passa de um vaso quebrado no peito...'
[m.nascimento]

sortimentos.

terça-feira, 1 de julho de 2008



ideais compartilhados por lutas e conquistas constantes.
uma outra maneira de ver e viver a vida.
mais honesta, mais justa, mais amiga, coletiva.
descubriram a fórmula da felicidade.
preferem o pouco pra muitos, do que o muito pra poucos.
rima na esquina com os parceiros, rolé na aurora no fim da tarde
multirãooo no fim do mês. só p/ deixar as casas mais bonitas, mais agradaveis de se viver.
pra se apresentar, dizer que nos importamos, que talvez, tenhamos encontrado uma maneira de tornar as coisas menos dificeis.
pintando os muros e colorindo a vista.
fazendo de paredes e muros telas e da imagem voz.
um propósito que deveria ser vivenciado por todos, de que quando se caminha junto se caminha mais rápido, com mais força e se vai mais longe.
AFETADOS PELO SISTEMA.
assim como eu, como você, como o cara do x-tudo.
deferenciam-se por não se submeterem mais a isso.
dão-se ao trabalho de pensar e principalmente de agir.
não vendem suas almas, olham e expressam sentimento
irmandade sem miséria.
quem não tenta, não experimenta.
só vira massa de manobra.
alí o crime não recompensa, mas o bem sempre alimenta.

quebrem os cadeados.



improvisando.
só por hoje.





poeira

segunda-feira, 30 de junho de 2008

por entre os dedos.


Eu só penso em você.
Depois que eu penso em mim E eu penso tanto em nós dois
Sei que é de cada um e acho até comum pensar assim de nós dois.
Vai que a gente pensa igual e acho isso normal.
O igual da diferença.
Cada um, todo ser tem sua crença.
Eu só penso em você.
Depois eu penso em mim e eu me confundo em nós dois.
Sei quando viramos um e aparece um que se mistura em nos dois.
Vem não há o que pensar, melhor achar normal viver a diferença.
Pensa não, deixa assim, que a vida pensa.
Tanto por viver, tento não jogar pra baixo do tapete essa poeira.
Tonto de você tento não pensar besteira.
Tanto por você, para o nosso bem às vezes fica um com e o outro sem.
Seja como for somos nós e mais ninguém.
O que eu quero de você e você quer de mim nós decidimos depois.
Eu só penso em você e tenho aqui pra mim que você pensa em nós dois.

[lenine]
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a queima roupa? CONCERTEZA.
toda ela. das gavetas, das portas, do cabide.
de todo o meu saber, de todo o seu não importar-se.
o que você é mesmo, é de lembrar-se.
e eu acho que entendi isso.
pois, se não for p/ viver, prefiro ESQUECER.
aliteralmente. só do gosto do dostar.
que seja de uma outra forma, por outros motivos.
quem sabe em um outro tom.
retóricas. imagem semelhança das últimas conversas.
intrigante é minha perseverança.
eu heinn. p/ andar p/ o lado?
NÃO AGUENTO MAIS.
bem q eu tinha desoberto isso no dia em que fechamos as portas.
talvez eu goste mais de quem você nem pratica ser.
escritos, relatos. fatos.
só p/ aliviar a tensão da alta circulação de idéias.
é bom falar.

poeira.

domingo, 29 de junho de 2008

uma surra de gato. de dois em dois até da ímpar.


escritos.


devidro
dificil
divino
de-va-gar
dêlado
dôlado
dômêuládo.
decá.
descaralhando
deleve
divididinho.
descontente
desconfortavel
decadente.
desfalecido.
devaneiando
descrevendo.
desculpando
dançando
desenhando.
descansando
desistindo
desgovernando.
desligo.

câmbio.
=~

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'Que saudades!
Como pode alguém sentir saudades do que nunca houve?
Como pode alguém sentir saudades do que nem viveu?
É como estou hoje,
Com saudades!
Morrendo de saudades dos sonhos que criei,
Chorando de saudades das horas que imaginei,
Das histórias que sonhei.
Hoje estou assim,
Querendo que o tempo vá para onde eu quero,
Para onde ele nunca esteve.
Mas a saudade é tanta que me paralisa,
É muita saudade
E nem aconteceu
E nada eu vivi.
Como se pode sentir saudades de uma época que não existiu?
De fantasias e de promessas que nunca se concretizaram?
Por que sentir saudades de um futuro inventado
quando há um presente imenso para se viver?
Mas não se manda no coração.
O coração é pretensioso e quase sempre faz o que quer,
A razão até tenta dominar,
Mas raramente consegue.
E por causa do coração a gente faz um monte de besteira
E fica esperando, esperando...
Esperando que tudo volte a ser como antigamente...
Ou pior,Que tudo seja como criamos em nossos sonhos mais recorrentes
 
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